Meu próprio desejo
O ar denso domina todos os meus sentidos
Quem foi que lhe deu o controle de meu destino?
A audácia de uma profecia caluniosa
Contos carregados com um mar de rosas
Minha mente jamais será subjugada
Meu coração não se envolve em qualquer enrascada
Em meus seios escorre o puro veneno
Em meus olhos carrego todo o meu desprezo
O tempo assopra em pura agonia
Uma noite totalmente carregada de histeria
No fundo meu conforto sempre foi saber a verdade
Pode engolir a seco toda a sua vaidade
Mesmo que seus gritos sejam perfurantes
Prefiro a companhia da solidão constante
Não existe qualquer tipo de negociação
Não tente me convencer de sua razão
Minha essência não permite ser dominada
Minha história é cheia de contos de fadas
A cada pressão sofrida
Alimenta toda minha raiva contida
Quando é que entenderás que nada me impedirá
Até quando irei dizer que não adianta me segurar
Minhas asas querem alçar voo novamente
Uma decisão de minha própria mente
Não há poesia que me convença
Não há cortesia que me prenda
Não há sequer mais amor
Há apenas o desejo do meu interior