ALMA EM AGONIA
A criatura fazia poesias
E as espalhava na noite
Ela e suas muitas manias
E, vento em seus açoites
Soprava os versos e ela benzia
Então ela triste, chorava
Às vezes alucinada, sorria
Na noite sombria, vagava.
E assim, todos os dias
Saía andando e procurava
Um lugar e se deitava
... E assim descansava
sua alma em agonia!...
A criatura fazia poesias
E as espalhava na noite
Ela e suas muitas manias
E, vento em seus açoites
Soprava os versos e ela benzia
Então ela triste, chorava
Às vezes alucinada, sorria
Na noite sombria, vagava.
E assim, todos os dias
Saía andando e procurava
Um lugar e se deitava
... E assim descansava
sua alma em agonia!...