Congelado
Caminho com o coração rachado
E com a alma rodeada de curativos
Fecho os olhos, coloco uma música
E escrevo o que sinto.
Em silêncio, eu apenas escrevo
Registro o que o coração fala
E o que a alma grita nas entrelinhas
Congelei emoções por excesso de decepções
Congelei sensações por medo de expôr as feridas que foram desenhadas no meu coração.
Em silêncio, eu apenas escrevo
Registro o que o coração fala
E o que a alma grita nas entrelinhas
Congelei emoções por excesso de decepções
Congelei sensações por medo de expor
As feridas que foram desenhadas no meu coração.
Por que certos sentimentos se esfriam?
Por que matei o meu “eu” de ontem?
Por que me desmontei no seu abraço?
Por que eu chorava escrevendo?
Eu me vejo afogado em porquês
Eu me vi sozinho
No momento em que eu mais precisava de você.
A imaturidade cobra!
Peço que não se esqueça desse verso acima.
Eu sei o que passei
Eu sei o que é ver o seu mundo caindo
E você ter que aceitar que perdeu.
Você consegue sentir a dor vindo desses versos?
É preciso me ler com a alma
Para que as palavras te atravessem.
A dor que marca não é ser derrotado
Mas é ter que conviver com ela constantemente
Compreende?
Sorrisos programados
Escritos que não foram registrados
Choros em silêncio
O coração do poeta é um mar
Onde ele se afoga diariamente.
Eu me perdi tentando reencontrar
Meu antigo eu.
Eu me encontrei quando reconheci
Que precisava seguir em frente
Mesmo com o coração machucado
Acorrentado pela mágoa
E decepcionado pelas pessoas que amava
Aprenda com os seus erros e segue a sua vida.
Não se arrependa dos choros derramados
Você amou alguém de corpo e alma
Não se permita esquecer dessa sensação.
Doi, mas passa
E no final, você aprenderá a se amar mais ainda.