PERIGO

Um conto para uma história

Uma narrativa para uma nova novela

Somos amigos dos nossos fantasmas, o amuleto que guardamos é pérola

Sem prejudicar a dor nela se tem uma vitória

Plena consciência do que fazer

Plenitude cega vasta sem um saber

Por mais que achamos que estamos no papel de fala

A vida com julgamentos se torna uma arma, fala e cala

Para correr basta se sentir no direito

O corajoso nas sombras teme a sua fuga, fica estreito

A culpa é o lado mais forte

Assim como acontecem os julgamentos, sempre feitos pela corte

Tantas razões para entender um perigo

Quando se age de forma sincera sendo um abraço amigo

Jogado na lama feito um mendigo com os sentimentos

A prisão perpétua estão nos nossos condicionamentos

ROTTERDÃ