Devorado
Sangra o corpo branco da criança violada
Escuridão fria do abismo existencial
Mil Demônios em minha mente
Sedentos pela vingança angelical
Mármore branco colossal
Cubo limitante
Do sonho e desejo carnal
Queimando o céu com ardor
Respirando as cinzas do consciente
Vendo o universo ruir
Com um sorriso de malevolência
Mármore branco colossal
Quebro-te ao meio
Com meus ossos em espiral
Declínio absoluto
A dureza do real
Os sonhos como escudo
Contra a fome bestial