OCEANO NEGRO
Eu não consigo sentir meus sentidos
Todas as cores parecem desaparecer
Roubaram mi'alma
Eu pararia de correr se eu soubesse
Que havia uma Chance
Para não ter de sacrificar tudo
Mas eu sou forçada a desistir
Não posso dizer as razões
Mas eu fiz isso por você!
Quando mentiras se tornam verdades
Eu me sacrifico por você
Quando meu sol se puser
Eu libertarei minha alma para sempre
Não terei arrependimento de ser livre
Existirei novamente
Mas nunca sozinha e na claridade
Por isso vim te buscar
Está sentado ai sozinho na escuridão
Solitário, abandonado nesta tumba
Eu sábia Quantas vezes ali nos amávamos
Espero seu tempo chegar
Morte significa vida para nós
Já fomos contagiados com nosso amor
O Sol dorme sossegadamente uma vez em um século
Venha para mim, abraça meu corpo frio
Vamos nos esquentar nesta noite sombria
Por desejos contemplo você
As trevas a nossa volta
Perder a fé se torna um crime
Carícias deixadas de lado
Bravo oceano negro e suas ondas bravias
Acompanham nosso amar e movimentos na hora final...
Sim, Noite escura, nós para sempre juntos,
O oceano negro ainda carrega aquele perfume.
Luamor
________
______
"Vem cá, vem vagabunda,
vem beber
orvalho vermelho."
Pablo Neruda
Ouçam o que eu gosto de ouvir
_____________________________________________
Com honra recebo as interações dos poetas mestres:
Miguel Jacó, Jacó Filho, Obrigada, Amei! Lua
TEUS DESEJO EMBEVECEM MINHA IRA
Teus desejos embevecem minha ira
Meu estômago viceja por teu sangue
Tuas vísceras se alimentam dos meus vômitos
Tuas entranhas desejam minha saliência
Nesta tumba onde me pedes clemências
Muitas outras me ofertam carne nova
Se eu soubesse que a gente se incomoda
Com a distância do nosso sepultamento
Eu teria morrido no mesmo momento
Que teu corpo livrou-se do espírito
No entanto meu acidente maldito
Sucedeu-se quando já estavas sepultada
E estamos distantes de muitas quadras
Neste enorme cemitério de Vila Formosa
Quanto tempos faz que a gente não goza
E não sabemos quando iremos resolver
Se for para voltarmos a vivermos
Eu espero reencontrar-te mais fogosa
Menstruando o teu sangue cor de rosa
Lambuzando a minha boca em delírios
Eu nem posso esperar que este vampiro
Ressuscite a tua alma cavernosa
Nossos desejos pelas plaquetas venosas
Avolumam-se para todo o eternamente.
Miguel Jacó
Vence a escuridão,
Desejos postos em prática.
Tornando-se enigmática,
A nossa louca paixão...
Jacó Filho
Eu não consigo sentir meus sentidos
Todas as cores parecem desaparecer
Roubaram mi'alma
Eu pararia de correr se eu soubesse
Que havia uma Chance
Para não ter de sacrificar tudo
Mas eu sou forçada a desistir
Não posso dizer as razões
Mas eu fiz isso por você!
Quando mentiras se tornam verdades
Eu me sacrifico por você
Quando meu sol se puser
Eu libertarei minha alma para sempre
Não terei arrependimento de ser livre
Existirei novamente
Mas nunca sozinha e na claridade
Por isso vim te buscar
Está sentado ai sozinho na escuridão
Solitário, abandonado nesta tumba
Eu sábia Quantas vezes ali nos amávamos
Espero seu tempo chegar
Morte significa vida para nós
Já fomos contagiados com nosso amor
O Sol dorme sossegadamente uma vez em um século
Venha para mim, abraça meu corpo frio
Vamos nos esquentar nesta noite sombria
Por desejos contemplo você
As trevas a nossa volta
Perder a fé se torna um crime
Carícias deixadas de lado
Bravo oceano negro e suas ondas bravias
Acompanham nosso amar e movimentos na hora final...
Sim, Noite escura, nós para sempre juntos,
O oceano negro ainda carrega aquele perfume.
Luamor
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"Vem cá, vem vagabunda,
vem beber
orvalho vermelho."
Pablo Neruda
Ouçam o que eu gosto de ouvir
_____________________________________________
Com honra recebo as interações dos poetas mestres:
Miguel Jacó, Jacó Filho, Obrigada, Amei! Lua
TEUS DESEJO EMBEVECEM MINHA IRA
Teus desejos embevecem minha ira
Meu estômago viceja por teu sangue
Tuas vísceras se alimentam dos meus vômitos
Tuas entranhas desejam minha saliência
Nesta tumba onde me pedes clemências
Muitas outras me ofertam carne nova
Se eu soubesse que a gente se incomoda
Com a distância do nosso sepultamento
Eu teria morrido no mesmo momento
Que teu corpo livrou-se do espírito
No entanto meu acidente maldito
Sucedeu-se quando já estavas sepultada
E estamos distantes de muitas quadras
Neste enorme cemitério de Vila Formosa
Quanto tempos faz que a gente não goza
E não sabemos quando iremos resolver
Se for para voltarmos a vivermos
Eu espero reencontrar-te mais fogosa
Menstruando o teu sangue cor de rosa
Lambuzando a minha boca em delírios
Eu nem posso esperar que este vampiro
Ressuscite a tua alma cavernosa
Nossos desejos pelas plaquetas venosas
Avolumam-se para todo o eternamente.
Miguel Jacó
Vence a escuridão,
Desejos postos em prática.
Tornando-se enigmática,
A nossa louca paixão...
Jacó Filho