MIRTES E A VOZ DO DIABO. III

"Os apelos simples são

edifícios inteiros de almas

em cada janela volta

desenhando atrás na

parede outro caminho

possível caminho sensível

desloca sua força pra fora"

Eis nove símbolos todos

são doces entre estes um

se torna salgado e vivo

quando o puro espírito

mastiga com a vontade

que sua verdade sozinha

esconde que pretende

mas não responde no ato

que deseja e não sabe

onde possa encontrar

O beijo das gotas de chuva

ensaiam um aroma

que a boca quer desfrutar

Luva de mãos as folhas

tocam aquele corpo

que vaga agora luar

irrompe passagem fria

do sopro quase sentido

como fala de poesia outra

canção assovia do lado

contrário onde ela sabia

que uma vez haviam

plantado uma árvore

qual nome pouco lembra

senha de aventura

o gosto era tudo que

podia fazer ela desviar

da sorte posta e muda

como altar de sacrifício

nos pés do vácuo sem retorno

no trono de ossos antigos

Mas há nos passos

nas pegadas pequenas

um despertar quieto

Intruso que acena para o

alto deseja vê-lo de perto

aquece o inferno inteiro

Prove esta com fome

coma e saberá o nome

Qual nome tinha quem

estranho lhe entregava

de uma cesta que estava

vazia uma entre as maduras

caia duas outra sumia

Agora encontrou a procura

A cura do caso que distraída

olhava o horizonte enquanto

contavam prosas de ninar!