Essências de um café – Parte 1
Essências de um café – Parte 1
Você é um corpo que respira a poesia
Ou aquele que precisa mais dela?
Tem dias que a gente se perde e se acha
E está tudo bem, viu?
Tem dias que a gente recebe um abraço
Que desmonta nosso coração.
E está tudo bem, viu?
Tem dias que só queremos sumir
E...
Calma!
Nada vai doer a vida toda
Vai passar, viu?
Tem dias que a ansiedade nos afoga
Nos coloca numa prisão mental
E faz com que cada minuto
Se torne uma eternidade
A poesia sempre foi a ponte que liga
Corpo e mente
Alma e coração.
Observe uma coisa:
O café é como o nosso coração
Ele precisa de alguém que o esquente.
Então, por que ele esfria?
Porque você esfriou para algumas coisas?
O que foi que aconteceu com a gente?
Parece até um mar de perguntas
Mas são questionamentos que fazemos em silêncio.
Desculpa!
Eu não consigo ser quem não sou
Eu não consigo dizer um eu te amo
Quando o meu coração se encontra em pedaços.
Eu não vim te prometer coisas
Mas te trouxe flores e vim abrir o meu coração.
Sabia que não existe nada mais belo em uma mulher
Do que ela ser sincera com ela mesma.
Eu vejo o seu coração através do o seu olhar
E ele ficou tão cansado
Porque te encheram de perguntas
Mas não pararam para ouvir as suas respostas.
Perdão!
Por ser um monstro nas palavras
E sabia que eu não quero te machucar
Porque eu sei como é
A dor de ter um coração manchado pela decepção.
Me afogo no mar que existe dentro de mim
E rabisco na alma essas perguntas:
Por que é tão fácil dizer um tanto faz
Mas é tão difícil de expressar ao contrário?