Laços – Carta aberta.
Descalço em um caminho de rosas
De coração aberto
E com a alma despida
A vida é uma peça
E com um apenas um tombo
A gente sai de cena
E os nossos fantasmas se tornam os protagonistas
Meus caminhos se tornaram um quadro artístico
Que muitos leem, mas poucos compreendem
Eu me vejo no espelho
Com a alma desfocada
Cansado de tentar voltar
E ficar perdido no caminho.
Foi duro!
Perdi “amigos”
Perdi a mulher que eu amava
Sangrei em silêncio
Foram tantas coisas que
Você não sabe nem a metade.
Perdi por um tempo a minha melhor amiga
E ali eu vi
O meu chão caindo diante de meus olhos
E eu sem poder fazer nada.
Mas o tempo me trouxe duas amigas
Que sou eternamente grato
Me aceitaram!
Me abraçaram!
Me devolveram a felicidade
Que as decepções me roubaram.
Por muito tempo fui refém dentro da minha mente
Mas eu voltei daquele inferno
Porque precisava te mostrar
Que com força de vontade
Você renasce.
Não escolhi ser poeta
Mas recebi da poesia
O abraço que eu tanto precisava.
Mude!
Mude quantas vezes for necessário.
Aprenda!
Aprenda com os seus erros
E estenda a sua mão para o próximo
Pois quando você se for
Será as suas atitudes que serão lembradas.
Ligo o chuveiro
Fecho os meus e apenas sinto
Sentimentos escorrendo pelo o corpo
Mas para muitos são apenas
As águas caindo mesmo.
Chove dentro do meu silêncio
Transborda dentro do meu ser
Mas sabe o que é engraçado?
Quando eu resolvi pensar
Me prenderam!
Fiquem refém do meus pensamentos
Por que me ensinaram que
É mais fácil dizer um tanto faz
Do que dizer explicar
O porquê você não acredita.
O corpo que vos escreve
Amou alguém mais do que a ti mesmo
E esse foi o seu maior erro.
Valorize quem você ama
Mas principalmente
Quem é recíproco contigo.