- Doação de botas
Um corpo sem vida, sem poesia,
Sem botas, rosas e rotas
Com corvos à sua volta ✍🏿😷
Além do adensado nevoeiro,
Via-se o poeta negro
Com vestes pretas
E botas vermelhas
Aclamando poesias
Aos ouvidos de uma falecida
Negra com vestes brancas
E meia-calça vermelha
Enfim, encontrei um coração
Que me ouvisse sem interrupção …
Oh, ledo engano!
Mal passou o nevoeiro
Para se perceber quem lhe ouvia:
Um corpo sem vida, sem poesia,
Sem botas, rosas e rotas
Com corvos à sua volta
O rosto do poeta foi se adesando
Até virar pó sem esia, porém!,
Existe algo sem ter poesia?
Por isso, ele olha lentamente
Para essa cena e fixamente,
Acreditando que ali há vida para
Ressuscitar, rapidamente, volta
Aclamar poesias; e o pó negro
Trabalhar em sinergia com vermelho
As botas do negro se doaram aos pés
Da negra e de repente, vupt! A defunta
Andou … Dançou … cantou …
Voltou a ter botas e rotas!
Enfim, um coração se revolve
Em um cadáver sob o negro
De vestes pretas e meias vermelhas.
Um corpo sem vida, sem poesia,
Sem botas, rosas e rotas
Com corvos à sua volta ✍🏿😷
Além do adensado nevoeiro,
Via-se o poeta negro
Com vestes pretas
E botas vermelhas
Aclamando poesias
Aos ouvidos de uma falecida
Negra com vestes brancas
E meia-calça vermelha
Enfim, encontrei um coração
Que me ouvisse sem interrupção …
Oh, ledo engano!
Mal passou o nevoeiro
Para se perceber quem lhe ouvia:
Um corpo sem vida, sem poesia,
Sem botas, rosas e rotas
Com corvos à sua volta
O rosto do poeta foi se adesando
Até virar pó sem esia, porém!,
Existe algo sem ter poesia?
Por isso, ele olha lentamente
Para essa cena e fixamente,
Acreditando que ali há vida para
Ressuscitar, rapidamente, volta
Aclamar poesias; e o pó negro
Trabalhar em sinergia com vermelho
As botas do negro se doaram aos pés
Da negra e de repente, vupt! A defunta
Andou … Dançou … cantou …
Voltou a ter botas e rotas!
Enfim, um coração se revolve
Em um cadáver sob o negro
De vestes pretas e meias vermelhas.