DELICIOSA VAMPE
Era inevitável..!
Ela estava faminta,
e tinha sede...
Surpreendeu-me,
naquela noite morna de Outono...
Depois da balada,
adormeci com minha janela aberta...
Nem tentei entender,
como penetrara meu quarto na madrugada...
Lembro-me..!
Flertamo-nos num Cabaré,
no centro da cidade, eu já de saída...
Não tinha arrastado,
nenhuma moça da vida...
Estava com os hormônios,
à flor da pele...
E apesar do efeito,
de algumas doses de Run com Menta...
Ao passar por ela balbuciei :
" delícia de mulher, vem comigo?"
Ela me sorriu, e pelo reflexo das luzes,
pude ver seus dentes cristalinos...
Seu sorriso era insinuador,
e aquele olhar transbordava desejos...
Parei por um momento, na saída,
enquanto o manobrista buscava meu carro...
Olhei para trás na expectativa,
de que ela tivesse me acompanhado...
Não, pensei, ela não estava afim, não viria,
Passei uma gorjeta para o rapaz,
e me dirigi com certo cuidado pra casa...
Ao adentrar meu apartamento no 8º andar,
fui direto para meu quarto, estava exausto...
A janela, como de costume ficava aberta,
para ventilar o ambiente...
Apenas a cortina de seda,
vermelho escuro, movia-se solitária...
Uma brisa suave soprava,
deixando o quarto numa temperatura agradável...
Atirei-me na cama, já despido, enquanto pensava,
naquela linda e sedutora mulher...
Seus olhos pareciam ler minha mente canalha,
e sentir aquele tesão repentino por seu corpo escultural...
Suas pernas bem feitas, aquelas coxas torneadas,
sustentando um quadril e tronco bem delineados...
Aqueles seios sobrepondo ao decote ousado,
me deixou a boca úmida, salivando de desejo...
Nossa.! Aquele rabo empinado,
parecia uma maçã, a ser mordida, degustada...
E ela estava ali, cavalgando meu corpo,
e em êxtase, como se fora hipnotizado, sequer me movia...
Enquanto ela me sugava o pescoço...
Com seus lábios carnudos e a língua atrevida,
tocando deliciosamente minha pele anestesiada pela mordida...
Já quase sem forças, ainda senti seu gemido de prazer...
Enquanto seu sexo devorava o meu, bem fundo,
sugando meu gozo, meu sangue, todo meu ser...
Depois do delírio, tudo se fez escuridão,
e não a vi partir, na verdade, nem precisava ver...
E minha janela permanecerá sempre aberta,
caso ela queira voltar..!
Bene