Pecado
O sangue que escoa ácido
Pelo copo de licor
Solidão que me consome,
Fatigante labor
Ergue-se, trono mortal
Das covas ao esplendor
Um vazio transcendental
Tens a saudade, furor,
Jograis que cantam salmos
Dos túmulos minha dor
Tal é a prosa da vida
De tão amargo sabor,
O cisma e o pecado
O ódio e o Amor.