Agoura Agora!
Nesta rotina letárgica e tão lerda,
Redijo para atenuar o vil estresse,
Esquivando de um mar de merda,
Átimo que nada de bom acontece.
Repousar em pestilenta atmosfera?!
Digo-lhe: simplesmente impossível!
Desconheço o recôndito da besta-fera,
Parece que o demônio está invisível...
E num ensejo que agoura agora,
Nenhum êxito, mas muito declive,
Assim a percepção se aprimora:
Entre decepção e medo se vive.
Permeado por odores de dejetos,
Sucumbindo na via atra e atroz,
Estagnado em rastros abjetos,
À espera da sentença do algoz!