Mausoléu Violado
Nos véus da bruma que envolve a necrópole,
Emerge sofreguidão que dá azo à ambição,
Verter lágrimas em tinta, notas de canção,
Desenhadas em grafite nos muros da metrópole.
De rompantes amorosos em verso gótico,
Amálgama sangue e suor na linha escrita,
Pena que rompe o pulso em verve maldita,
Vitupério suicida em soturno tom melódico.
Romantismo que alça voo com o pássaro da noite,
Asas em frêmito alucinado, voluntário açoite,
Espancam as dúvidas que da tumba se libertam,
Seduzem a mente como cortesãs que exultam.
Solitária oração noturna, ou seria conjuração?
Se a musa não se apieda, resta a fria maldição,
Que lasciva, lança o sudário aguardado e sedoso,
Complacente, descortina cego acalento ominoso.
Nos véus da bruma que envolve a necrópole,
Emerge sofreguidão que dá azo à ambição,
Verter lágrimas em tinta, notas de canção,
Desenhadas em grafite nos muros da metrópole.
De rompantes amorosos em verso gótico,
Amálgama sangue e suor na linha escrita,
Pena que rompe o pulso em verve maldita,
Vitupério suicida em soturno tom melódico.
Romantismo que alça voo com o pássaro da noite,
Asas em frêmito alucinado, voluntário açoite,
Espancam as dúvidas que da tumba se libertam,
Seduzem a mente como cortesãs que exultam.
Solitária oração noturna, ou seria conjuração?
Se a musa não se apieda, resta a fria maldição,
Que lasciva, lança o sudário aguardado e sedoso,
Complacente, descortina cego acalento ominoso.