Soneto da alvorada que não nasceu
Onde andas luz de meu dia?
Tu que foste minha guia
Em meio as trevas e neblina
Da minha triste e torta vida
Sumiste em meio a noite
Alvorada que nao nasceu
Dia que suspirando feneceu
Vida que a morte levou em sua foice
Agora ando sozinho em trevas
Em meio esta pútrida floresta
Com lobos epreitando na relva
Sonho agora o túmulo frio
O descanso deste coração sombrio
O triste fim do poeta vazio