A morte chamou...
Vieram tantas tristezas e se hospedaram bem dentro do coração!
Essas assassinas mataram a vontade de viver que já não era muita.
Na noite da morte descanso em paz.
No sonho do fim vejo a luz, que embora pequenina faz lume pra caminhada sombria das trevas diárias.
Acaricio o mausoléu de concreto onde dorme o corpo cansado do sofrimento, donde não pode gritar.
A respiração sofeja o hino do silêncio fúnebre.
Então...
Junto-me aos agorentos urubus famintos.
Oh!...
Vermes infames da sociedade humana que consome a alma...
Onde mora a família que sai das entranhas?
Melhor que eu entre por elas e siga como minhocas no labirinto lodoso da terra que sufoca.
"A morte chamou quem já não vivia".
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Agradecendo linda interação do nobre poeta amigo
30/01/2020 19:30 -
POETA OLAVO
"Nunca vou querer enterrar
As delícias dessa vida Nunca vou deixar de amar
A quem eu chamo de querida."