Noite em Claro (12/01/20)
A passos pesados
Os pensamentos chegam
Pisam cruéis sobre meu peito
Com todo o peso das noites em claro
E dos medos que ensurdecem a alma
Sentam-se confortáveis
Nas lágrimas não derramadas
E nos gritos que já nasceram mortos
Desespero ainda é desespero
Mesmo quando se traveste no silêncio de um sorriso?
E a morte ainda é morte
Mesmo quando se disfarça de vida?
Não tenho respostas
Apenas arestas
Longas e cortantes arestas...