Humanidade
Devorador monstruoso ctônico,
Em ferrugem e lama forjado,
Corruptor de florestas, rios,
Céus, oceanos, terras e prados.
Abominação sedenta por vida,
Guiado cego pela fria prata,
Movidos por moedas sangrentas,
Arrastando sua prole psicopata.
Mundo triste de neurônios
Que minha poesia apalpa,
Do que vale tanta inteligência
Se lhes falta a fagulha d'alma?