Humanidade

Devorador monstruoso ctônico,

Em ferrugem e lama forjado,

Corruptor de florestas, rios,

Céus, oceanos, terras e prados.

Abominação sedenta por vida,

Guiado cego pela fria prata,

Movidos por moedas sangrentas,

Arrastando sua prole psicopata.

Mundo triste de neurônios

Que minha poesia apalpa,

Do que vale tanta inteligência

Se lhes falta a fagulha d'alma?

Murilo Paes Corrêa
Enviado por Murilo Paes Corrêa em 13/01/2020
Reeditado em 11/10/2024
Código do texto: T6840826
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.