TERROR NOTURNO
Um grito ensandeceu a madrugada...
As luzes se apagaram. Vi o horror!
Vultos provocaram grande torpor
E meus olhos olhavam para o nada.
Gigantescas sombras sopravam medo
E nas cortinas havia muitos espectros,
Pois balançavam hediondos e eretos
As janelas que ruíam pavor e degredo.
Grande chuva invadiu o tempo denso,
As árvores mostravam a fúria do vento
E no céu havia relâmpagos e trovoadas.
Noite estranha que importou das trevas
E dos umbrais mefíticos as vis egrégoras
Das vicissitudes lúgubres das covas rasas.
DE Ivan de Oliveira Melo