Asas Quebradas
As nuvens carregadas no céu,
A luz que atravessa esse véu,
Meu corpo está em queda,
Minha asa se rasga como seda,
Fito o começo do abismo,
Estou caindo aqui debaixo.
Asas cobertas de trevas,
Não vejo a claridade absoluta,
Escuridão profunda,
Em cada gruta,
Perdi todas as expectativas,
Para encontrar palavras,
De entender o silêncio,
Que testemunho nesse momento.
Um ambiente repugnante,
Controlado por vermes e traças,
Estou completamente acorrentado,
Preso na completa escuridão,
Vivendo junto com às traças,
Vivo em completa desgraça.
Não existe mais olimpo,
Existe apenas o desespero...
Autor: Arthur Alves De Oliveira