"Perante mar,"
"Nossos corpos são nossos jardins, cujos jardineiros são nossas vontades."
(Otelo) Ato I - Cena III
...
todas.. e todas mais dessas estrelas que te caem
te refletem em si! ora, à força que te vive e, às partes
ao transbordo! conto do corpo afixado entre vontades
todas as tuas curas em declínio e até as que te saem
ao inferno de dante's e ao templo de diana por exceção
eu te farei ofélia em vida e te conflagarei ao nú absurdo
todas as rédeas de pecados e todas as preces da tua mão
vê a minha guerra, vê-me repartir-te a olhos outros e mudos
eis-me, mortal.. eis-me homem, somente! perante mar.
eis-me a teu espaço do silêncio incomum e teu, desigual
da carta que te chega e da letra-única que tanto te faz mal
eis-me a errar! a parte tarde e parte-carnal.. perante mar,
ao espelho das minhas dúvidas e à verdade que me permanece
eis-me, reles e eterno a reinar por tua rua à luta que te pede
eis-me, a regredir..