"pequeno ensaio de pedir ela, primeiro"(parte Ii)
"Ó musas, com o vosso alto engenho, ajudai-me;
ó memória, que escreveste o que vi,
que se prove aqui a tua fidelidade."
(Inferno) Dante Alighieri
...
vozes alcançadas,
vão de encontro à sua alma voraz
digam-na o porquê a quero.
dos meus credos à ela.
que eu acredito.
pátria, dessa carta
alcance-a. e sussurre ao seu ouvido
peça-me um pouco do pouco de cá
o quê tenho-lhe p'ra dar.
diga que eu aceito
a dor, se for.. a linha acima, meio do peito
à esquerda, se for,
meu amor
ei, prece desigual!
aqui estou, simples mortal e simples parte.
p'ra lhe rogar que a faça saber do quanto é p'ra mim.
que tanto me representa
me aumenta e alimenta da fome de a dizer
ela deve saber
ela deve saber da minha cura
que ela me é eterna
pura.
diga-lhe da vez e de todas essas figuras que lhe desenhei
pois se é prece, o quê tenho mais para a servir?
de acreditar na fonte de beber sob seu cálice?
de servir sobre o seu templo?
de levá-la p'ra dormir..
ei, prece
leve-a consigo
traga-a.
traga-a, aqui.