POR VEZES... SANGRO!
 
Juntos a vida começa a se revelar
Um raio solar começo a notar
Agora, vejo as coisas de outra visão...
Ainda que a terra o céu possa tocar
Nada a sua imagem irá apagar
Apaixonada, dar-te-ei o meu coração.
Por vezes, sangro!
Nada que neste mundo nasce
Eternamente existirá
Nada, que com bons olhos vi
Durou necessário tempo
Para que meus pensamentos tocassem
Sem pele, da pele,
o sabor eu sentisse
Se um dia, em meu peito, floriu o amor
Neste dia, meus olhos já não puderam ver-te
Se a beleza da rosa tens,
com o que comparar-te posso?
Se até a aurora, diante bela, ao amanhecer
De ti ciúmes tem.
Oh olhares gélidos...
 que me transpassam a alma
Qual, do soldado, frio aço a varar-me o peito
Se fosses meu, defender-te-ia
Com o sangue que a vida me dá
Mas não, não sou eu quem defendo-te
Mas, tu que me matas
... por vezes, sangro!

 
  
  Luamor

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