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Madrugada fria e amedrontadora
Corro velozmente no bosque
Estou perdida entre as árvores
Ouço o piado da coruja agourenta
Meu coração sangra e lamenta
Tenho que encontrar meu amor
Fizemos um pacto de sangue
Vim te buscar, meu querido
Ele não escuta meu clamor
Ei-lo tocando piano
Abraço-o fortemente
Quero teu abrigo
Estou invisível e me apavoro
Ele se levanta e sobe a escada
Eu volto para minha morada
O vento sopra às lufadas
Estou completamente abandonada
Vejo flores, túmulos e ouço gritos
São espíritos que estão aflitos



AnnaLuciaGadelha



“Quando as almas daqueles que se amavam esqueceram a ternura que os uniu, pouco resta à morte
para nos arrebatar.”

Lord Byron
 

 



Dedico essa poesia a minha amiga e grande poetisa Sandra Rosa(Sandrinha) que navega magistralmente na literatura gótica.
Um poeta gótico não teme escrever sobre o que sente,sobre o que vê no mundo.Transforma sua tristeza em algo produtivo vendo o seu lado positivo,aceitando-a e não rejeitando-a.Explora seus medos.Explora o real e o irreal,buscando a beleza ou a tristeza de ambos e transformando-as
em algo ainda mais belo














Brilhante interação do amigo e parceiro da letras. Obrigadíssimo, Antonio







 NÃO ESTÁS ABANDONADA
POIS NUNCA TE DEIXAREI
SEMPRE SERÁS MINHA FADA 
TUA ALEGRIA FAREI.





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https://www.youtube.com/watch?v=Qrtf43qANkE
Angra - Wuthering Heights
AnnaLuciaGadelha
Enviado por AnnaLuciaGadelha em 27/07/2019
Reeditado em 28/02/2021
Código do texto: T6705938
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