O amor é um velho solitário a espera de ninguém
O amor é um velho solitário a espera de ninguém.
É o último gole de whisky barato rasgando a garganta.
É o trago num cigarro sem filtro seguido de escarro pelo incômodo do peito chiado.
O amor é a culpa do outro por tê-lo quebrado.
É o estilhaço de vidro no escuro ao andar descalço.
Amor é uma coisa qualquer que não se saiba dar outro nome.