HERÓI BEETHOVIANO
"Na ponta da caneta me escrevo
Das palavras
Sou escravo
A caneta é uma luneta
Apontada para o meu planeta
Vários me descobriram
Tentaram fincar bandeira
Transformar meu solo em peneira
Mas foi tudo em vão
Afinal
Como afirmar que meu chão
Pode ser conquistado
Se o coração é um mar de afogado
Onde só prospera
Quem se permite afundar
Com esse ar afobado
Você jamais entenderia
O que é ser pirata no meu mundo de fantasia
Halterofilista de pesos metafísicos
Nem Atlas segura
Porém, qualquer sorriso perfura."
POEMA ÂMAGO DO INFERNO
CORROSÃO DO INTERNO
CORAÇÃO ANALFABETO
DESCULPA
NÃO SEI FALAR TEU DIALETO.