Congressus cum Tenebris
Obliterado, oura pelo óstio da rotina.
Vai, evoca da fresta, o fronteiriço, à fantasia,
A aurora lupanar, lânguida, no lastro das lembranças em lapsos.
Dá-me a diante, despida, a musa didascália, fria.
Numa trilha de arestas, arranhões e taças vazias.
Exulta-se, vacilante entre a vitrine e a verdadeira avaria.
Mas, sem engodo. É só exuberante espasmo entre êxtase e calmaria.
Nossos laços imperecíveis, invisíveis - intangível bruxaria.
É mão tua que tinge e toca, tabacaria.
A refestelar na relva rota, revirada, gravaria
Neste crânio cansado a iconografia
Do aurir-me em teus lábios à ataraxia.