Roses of betrayal
Quando as sombras me acolhem
No ventre em que durmo em meus
Angélicos momentos de pesadelo,
Sinto as traiçoeiras pétalas de
Uma benção que escorre sobre
Meus cabelos, me banhando
Doce e angustiosa nesses sonhos
Que me afligem coração e alma
Em meu florido leito murcho.
Com as frias chamas do prazer
Sinto na alma toda a beleza
Das rosas da traição a me romper
A cada suspiro que, agonizante,
Derramo quando espero a dor
De sempre surgir no portal das
Memórias traídas e quebradas
A me acariciar como a boneca
Marcada e alquebrada que sempre
Sangra a cada promessa vazia
De nunca mais.