Vazio

Seu coração estava morto

Seu cérebro trabalhava

Para fazer você voltar

Desse Vazio Eterno!

Entregou-se para o Abismo

Que estava em sua frente,

Esse Demiurgo que se forma...

Era para ser Vazio!

As Trombetas orquestraram

A vinda de um Anjo Caído,

De forma displicente

Se despiu para os Sons.

O Vazio falava com você

Recordações suas eram vistas,

Diante de uma Negra floresta

Sumonou a Luz Enferrujada,

Aceite Que Perdeste A Alma!

Demônios avançam com

Suas espadas flamejantes,

As Trombetas que cantavam,

Seu Cérebro tentava te erguer

Talvez fosse hora de se render

Deixe as lágrimas escorrer,

Limpar seu passado doente

O sangue preencherá o futuro!

Quem sou eu nesse momento?

Vejo o sangue escorrendo

Pelas paredes invisíveis

Dessa louca euforia...

Não era para ter sido assim!

Elohim sumiu de minhas orações

E de meu peito um Vazio se fez

Para ti foi como convite

Se alojou e em mim Reinou!

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@gab_poeta667

Poeta Gabriel Augusto
Enviado por Poeta Gabriel Augusto em 29/03/2019
Reeditado em 30/01/2022
Código do texto: T6610740
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