Almas atormentadas
Vem a doce lua,
Lembrando-nos que
Sempre vem a noite.
Esta é a hora das
Almas atormentadas,
Que nos assombram
Porque não sentem alegria
Na liberdade escura e
Infinita do mundo dos mortos.
Eu quero ser uma
Flor solitária,
Protegida pela escuridão,
Soltando gargalhadas
Vazias e insanas.
Sou apenas uma
Alma atormentada,
Que não conheceu
A cor da vida, tendo
Apenas visões do
Espectro branco e
Frio do ceifador.