O Mentiroso
Me encontro hoje
Na clareira da floresta
Onde a morte se apaixonou
Pela vida mesmo
Está sendo uma mentira
Me pergunto
Se eu posso me salvar
Ou ao menos salvar a minha alma
Até agora observo a morte
Com a tentação...
De um corvo observando
Uma carcaça
E pensando se deve ou não se esbanjar
De uma linda e maravilhosa refeição
Este fenômeno
De ser observador
Sem controle
É bonito até...
Se obtiver o controle
Está mentira iria ser
Despedaçada
E a minha morte iria chegar
Me render
A um mundo em chamas
É o que eles querem
Entretanto
Me culpo por este mundo
Então deixarei a minha alma
Ser escrava e nunca me renderei
Sonhando com um mundo melhor
Através da dor....
Dos outros me sinto melhor
Meus dias mais escuros
Estão atrás mas ainda me perseguem
Eles tentam tomar o controle
Mas nunca mais irei deixar
Eu enterrei...
Mundos e fundos
No fundo da minha alma
E ela acabou escurecendo por dentro
Agora mato mil estrelas para tentar...
Deixar a minha alma clara de novo
Vejo erros e sorrio
Sabendo que terei que
Ser mais uma vez...
O mentiroso que
Não aceita a morte
Mas não ama a vida