ANÔNIMOS
Sob o sepulcro meu corpo adormece
E, em derredor, outros estão a putrefar,
O que um dia foi belo hoje é paladar
Para gnoses vermes dessa quermesse.
Com o passar do tempo serei só ossos,
Mas minha memória ficará tão intacta
Que além das horas será a concordata
Esperando a morte morrer de remorsos.
Aquém vislumbrarei o mundo perverso
Que somente é fagulha de um universo
Em que se respira mal para viver o bem...
Longitude é um ponto distante demais
Onde sobrevivem as pessoas ancestrais
Que deixaram a vida, agora são ninguém!
DE Ivan de Oliveira Melo