Drenada
Apontei meu dedo na lapiseira
Para te escrever os melhores versos
Alcacei bela roseira
E te trouxe o universo
Escrito com meu sangue
Nas páginas da vida
Partiu o teu bonde
Deixando-me em lágrimas
Em sombras
Se esconde
Caí no precipício
Abismo profundo
Envolta em escuridão
Perdida
Sem rumo
Cercada de dor
No eco da minha voz
Olhando fixamente o nada
Sem luz
Drenada