RECADO AO SENHOR DOS VENTOS
Dá-me alento, ó Senhor dos Ventos,
O calor me afoga, sufoca -
Premente a brisa que afaga,
Que traga todo suprimento :
Refrigério, navio de doca,
Uma terra na água.
Sou homem de frios e gelos,
Nos quais destilo desesperos.
O calor, o calor ri-se de mim
Se quero bem o querubim.
A luminosidade do dia traz chuvas à tarde.
A lucidez da noite ofusca-se na luminosidade.
A clareza é jardim quando a minha, Garden.
Luciferinas chamas solares : Isso arde !
Tanto Sol, luz, ponho em cripta minha verdade.
Desejo frio, friezas, todas brancuras que encardem.