QUEIMA DE BRUXA
Rilho dentes só de vê-la !
Pérfida ! Pútrida ! Trânsfuga!
Risos orelha a orelha
No porão que rescende a cânfora.
Bruxa ! Saudosos tempos quando o fogo
Desfigurava gárgulas,
Ainda fossem fábulas...
Volte, fogo, sobre tal mulher de logros !
A fogueira ardia-lhes as carcaças,
Diziam-se puras, de Deus, aos gritos :
Todo o povo achava graça -
Como ver o corpo em chama é bonito !