SOMBRA DO MEDO
Na podridão de tua alma,
Feito uma besta vagando.
Fizestes tanto mau a quem não mereceu,
Mais teu desafeto recebeu.
Debruçou no caixão rindo feito uma hiena
A desgraça alheia te faz horrores de risos.
És um vulto na escuridão
Tão podre fede pior que um lixão.
Uma alma penada sem sentimento no coração.
Ri da desgraça alheia não tem pena
Nem da própria dor que lhe aflinge,
Zomba de tudo e de todos
Até da própria sorte que corre de ti.
Assim és tu um erro no mundo
Nem a morte te quer por perto
Pois de tudo até de ti ela teme.
Não me venha pedir pra voltar arrependida
Tá amarrado com figa e pé de coelho,
Xô! filhote de cruz credo.
_____Nillo Sergio
@PoetaDoBalcao