SOMBRA DO MEDO

Na podridão de tua alma,

Feito uma besta vagando.

Fizestes tanto mau a quem não mereceu,

Mais teu desafeto recebeu.

Debruçou no caixão rindo feito uma hiena

A desgraça alheia te faz horrores de risos.

És um vulto na escuridão

Tão podre fede pior que um lixão.

Uma alma penada sem sentimento no coração.

Ri da desgraça alheia não tem pena

Nem da própria dor que lhe aflinge,

Zomba de tudo e de todos

Até da própria sorte que corre de ti.

Assim és tu um erro no mundo

Nem a morte te quer por perto

Pois de tudo até de ti ela teme.

Não me venha pedir pra voltar arrependida

Tá amarrado com figa e pé de coelho,

Xô! filhote de cruz credo.

_____Nillo Sergio

@PoetaDoBalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 01/08/2018
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