Niilismo

Em fulgores de Nero eu espero

Um refúgio áspero, um fulgor

Do sabor austero da comunhão

Do sangue com alcool e que me fere

Pela fumaça que adentra o pulmão

O absurdo que circunda a existência

A gente abstrai, finge demencia

Na ciência de que a existência

É vã e não há clemência

Como diziam os mestres

Que atuam em hostes celestes

Baudelaire, Byron e Poe

Põe em tua consciência

Vive-se pra sofrer e se existe pra morrer

Há ainda todo um universo a corromper

Em vingança, deixe-o se debater

Damien Void
Enviado por Damien Void em 27/06/2018
Código do texto: T6375392
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