CANTO ENLOUQUECIDO
Ninguém dirá que é justo o pranto
Que dura seus remorsos, seus esforços
De títere cansado em seus enredos
Ninguém dirá que sente o frio
Olhar do público de iguais dementes
Nos pátios e esse odor — desinfetante!
Ninguém dirá que é estilo o horror
Que o sagrado lhe inspira, há luto e o amor
Sepultou deus em cova rasa, alhures
Ninguém dirá que as mesmas vozes nuas
Alcançam seus refúgios
Nos cantos desse teto enlouquecido
Ninguém dirá que a escuridão sussurra
Seu nome com candura em corredores
Que não vão dar em parte alguma
Ninguém dirá que o olhar que a vê dormir
É janela que se abre para o além
Ou breve espelho em alma de brinquedo
.
Ninguém dirá que é justo o pranto
Que dura seus remorsos, seus esforços
De títere cansado em seus enredos
Ninguém dirá que sente o frio
Olhar do público de iguais dementes
Nos pátios e esse odor — desinfetante!
Ninguém dirá que é estilo o horror
Que o sagrado lhe inspira, há luto e o amor
Sepultou deus em cova rasa, alhures
Ninguém dirá que as mesmas vozes nuas
Alcançam seus refúgios
Nos cantos desse teto enlouquecido
Ninguém dirá que a escuridão sussurra
Seu nome com candura em corredores
Que não vão dar em parte alguma
Ninguém dirá que o olhar que a vê dormir
É janela que se abre para o além
Ou breve espelho em alma de brinquedo
.