Fortesias arcadianas
Fortesias arcadianas
Janelas em d’ouro antiqua,
Com guirlandas mal assombradas,
Festejava passagens e renovo.
Naquele tempo descabido,
Nas orlas mornas da fantasia,
Desfilavam sonhos e perturbações.
Mesura do cultismo ao conceptvo,
Inda que aleatória e corrompida,
Escutava o eco lúgubre da consumação.
Esguia e frívola entre os aconteceres,
Com indiferente expressão porcelanada,
Gritava a sós por suas estéreas entranhas.
Aldravas enferrujadas e corroídas,
Enfeiavam as portas do velho mosteiro,
Onde reclusa e sem adornos desencantou.
Jaak Bosmans