Enigmas são Teus Olhos
Olhos de absinto, amadrinhados são,
Da mesma mão que tinge que colore as folhas das florestas;
Enigmas que nevoam as almas mais bucólicas
Teus olhos de esmeralda flamejam no copo as brasas;
Da madeira mais requintada fabricou - se o fosforo que acende teu olhar!
Encobertos de mistérios, ocultos em louvor ao oculto,
Teus olhos, teus enigmas fatais... Pedras preciosas;
Por trás da tua face a fada verde habita,
Dela saem os encantos de contos fascinantes,
Contos que tu contas, tão inconsciente ultrapassam tuas janelas;
O verso na escrita, a arte em te esculpida, abençoadas pelos Arcanjos,
Brotaram as esmeraldas salpicadas de âmbar em tua face!
O tilintar dos cristais é de inveja ao brilho que superior se faz,
Invejáveis, proeminente tracejados de arquétipos passados...
O roubar das joias de coroas das rainhas certamente foi,
Um presente belo do ladrão mais bem intencionado e sincero!