Sangue no Vale
Novamente eu dou as costas ao rebanho
E banho meu rosto em lágrimas pesadas
A gilete que rasga meu pulso à dentadas
Chove sangue no Vale dos ossos
São nossos os pecados a expiar
Vai a caminhar a procissão
Os Vazios de emoção vão atrás
Na frente os santos vão guiando
Há ranger de dentes e eu chorando
Pelo veneno da mentira que mata o amor
A dor preenche meu partido coração
Como as feridas de Cristo na crucificação
Um tiro na cabeça e o sangue espirra na cortina
Brilha vermelha no céu a Estrela Vespertina
"Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos."
Ezequiel 37:1