EIS O MEU SANGUE
Se preciso for
Eis meu sangue amargo
Ao qual poderás
Assim como um escarro
Enojar com a penumbra do meu ser.
E por mais que possa parecer
Sem rima e sem métrica
Todos esses versos tolos
Sem ordem alfabética
Que me fazem perecer.
Se há poesia em morrer
Escrevo meus versos
Talvez não todos,
Simplesmente os restos
Do que fora o viver.