Carta de Suicidio
Eu bebi e fumei tudo que tinha
Pra quem está morto a paixão não desatina
Nunca mais quero as trevas me sufocando
Ninguém nunca me ouve, eu vou caminhando
Entre um suicidio e outro, daqui pra nunca mais
Comida vira cinzas, cada cigarro
A fumaça, o pó de giz, não preencherão
E o alcool com sofreguidão
Não te satisfarão, nunca mais
E carrego comigo a marca do enganador
Uma existencia com base no odio e rancor
Sem um ultimo beijo de amor
Corta os pulsos na banheira
Já estou na beira do abismo
Meus sonhos mortos, pensamentos tortos
Só desprezo, desprezo, desprezo
Eu rezo, pra nunca mais tocar o paraíso
Essa foi minha vida, eu estou perdido
Essa é a carta de desespero de um suicida
[Não mais, não mais não mais
Te preencherão, o alcool, as drogas e o seu pulmão
A fumaça branca, chora como criança
Um Anjo caído, paraíso não alcança]