O Canto Do Corvo

Meia noite em ponto,

céu em tom preto desafiador,

vento capaz de gelar a alma,

um casal de vampiros a fazer amor.

Uma casa abandonada,

o silêncio no ar,

mistério a desvendar a noite,

a eternidade a vigorar.

O canto do corvo é ouvido,

a coruja voa assustada e solitária,

o vampiro sai da casa

e confia na sua intuição primária.

Canta o corvo,

responde o vento feroz,

naquela noite tão redundantemente escura,

o casal estava a sós.

A vampira se preocupa e vai atrás,

o vampiro impede-a na intenção de proteger,

já não canta mais o corvo

que na visão do vampiro foi esmorecer.

Ricardo Letchenbohmer
Enviado por Ricardo Letchenbohmer em 14/12/2017
Reeditado em 14/12/2017
Código do texto: T6198903
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