“Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
Ó morte porque se atreves?
Sempre chegas cedo
Por mais tarde que seja
Tu és inimiga da vida...
Tão cruel mais amarga que o fel
Sendo à vida tão doce como o mel
Lá na lápide gélida à carne,
A alma volta para o céu
Para se juntar ao Criador
Eis assim: porque tão certa
É a tua chegada sempre
De repente surpreendendo
A todos como se fosse à primeira vez.
Quantas lágrimas traz...
Quanta insatisfação...
Quantos sonhos desfeitos...
Que jeito se assim:
Está determinado vivemos
E morremos todos os dias...
Assim, como tu,
A cada dia tu mesma morre.
Morre com o sol,
Morre com a lua,
Morre com à noite,
Morre com o dia,
Morre com à fantasia,
Morre com a alegria...
Porque tudo que fica para trás
Já se foi um dia e não volta mais,
E a vida é viva.
Mas existe uma cova sempre aberta
A espere de um (...)
Decerto que Deus fecha à cova,
Porque Ele tem todo domínio sobre ti.
E quem manda no tempo é Ele!
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
Mary Jun
Guarulhos,
02/11/2017
Às 23: 30
DEIXO AQUI. MEUS SENTIMENTOS A FAMÍLIA DO QUERIDO E AMIGO POETA FACURI QUE SE FOI TÃO PRECOCEMENTE. ESTOU CONSTERNADA! PENSAR QUE ESCREVI SOBRE A MORTE. QUE DEUS O TENHA!
Obrigada, mestre Jacó Filho, pela sua partilha! Parabéns!!
AO POETA FACURI
Teu corpo denso finda,
mas tua alma voa,
E nas cores dum arco-íris podemos te ver.
Ouvindo de teus poemas o que tens a dizer,
E como um poeta, nem no céu, se atordoa...
Poderás Traduzir Deus em versos intuídos,
Inspirando encarnados para serem escritos...
Agora com os anjos, tu sonhas e entoas...
As sinfonias cósmicas, vivendo-as de boa...
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Minha singela homenagem ao mestre Luiz Carlos (Facuri) Que partiu ontem para o plano espiritual... Que Deus o abençoe e o ilumine... Sempre...Jacó FilhoEnviado por Jacó Filho em 04/11/2017Código do texto: T6161946 Classificação de conteúdo: seguro
Jacó Filho
Minha ultima interação junto ao poeta Facuri.
Quem ‘e dera ser como ela:
Uma bromélia...
Linda e silenciosa.
Preferida do teu jardim multicor
Lilás? Talvez! Macia e cheirosa,
Regada no teu canteiro acolhedor
Sem medo. Sem segredo. Formosa.
Nas mãos, nas tuas mãos...?
Tonar-se- me- ia bem, mas viçosa!
Mary Jun
Março/17
Para o texto código T5 917102. Nossos... Do poeta Facuri.