Silenciar

Às vezes não entendia o teu silêncio,

Porém, este interior silencia o que não entendo!

O silêncio mais puro, mais doce e incompreensível que existe;

Inexprimível, inexplicável ele habita nos teus lábios...

O mistério que em te reina, inaudível repousa em tua face

Acariciada pela neblina. Teu peito onde me recosto abriga-me do açoite do vento;

Silencia-me por dentro de certo medo intenso!

Elegante, inquietante silencia! Porém por dentro em desordem algum lugar está.

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 16/09/2017
Código do texto: T6116029
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