O cineasta
Frio o quarto me aparenta ser na noite moça,
No aperto a se estender! O copo d’água perto do vazio espera,
No sombrio sua alma então perder. Água negra que,
Espera-me para bebê-la...
Espera também a voz incerta da certeza,
De que eu estou aqui! Sabendo assim que pouco falta,
Para o gato em minha cama a beber! Água negra,
Espera-me no sombrio, junto a ele! Tantos símbolos...
Sempre postos em suas paredes, o escuro,
Compadece-me ao medo de reflexos no espelho!
A música de uma única nota é soprada na janela,
As pancadas dessa canção apenas acariciam os pelos do gato!
Que volta ao seu recanto, mais junto a mim,
No entanto nunca esteve...!
01/02/2015