O cineasta

Frio o quarto me aparenta ser na noite moça,

No aperto a se estender! O copo d’água perto do vazio espera,

No sombrio sua alma então perder. Água negra que,

Espera-me para bebê-la...

Espera também a voz incerta da certeza,

De que eu estou aqui! Sabendo assim que pouco falta,

Para o gato em minha cama a beber! Água negra,

Espera-me no sombrio, junto a ele! Tantos símbolos...

Sempre postos em suas paredes, o escuro,

Compadece-me ao medo de reflexos no espelho!

A música de uma única nota é soprada na janela,

As pancadas dessa canção apenas acariciam os pelos do gato!

Que volta ao seu recanto, mais junto a mim,

No entanto nunca esteve...!

01/02/2015

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 12/09/2017
Código do texto: T6112087
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