SOU SOTURNO...

SOU SOTURNO...

Vislumbro graciosidade na escuridão

Ao purgatório não limito-me

Vivo inferno permito-o fritar

Dele retiro imprescindível calor

SOU SOTURNO...

Estraçalho esta carne e sangro

Escarlate líquido escrevo esboços

De aquarela horrenda nefasta

Cotidiano regado a lascivas cores

Sou Soturno...

Eu respiro o mofo a fuligem

Poluo estômago pecado converto

Vômito caos dele metabolizando

Escura essência fadada a mutação

REPITO!

SOU SOTURNO...

E VOCÊ O QUE SERÁ?

Jonnata Henrique Marinho 05/09/17

JonnataHenrique
Enviado por JonnataHenrique em 05/09/2017
Código do texto: T6105266
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