Negras nuvens
Levaste meu brio, e alma
Na solidão vivo, sem sol, e chão.

Sigo estrada ardilosa, sem luz
Tempestade n´alma, sem emoçoes
Sou sombra da vida,de mar infindo.

Saudades do perfeito,
Que outrora vivi, sem amarras
Hoje sou casa, sem sol, abandonada.

Alma perdida, marionete em trapos
Caminho em trilhos, desgovernados
Sou virus, de coração sem brio, ascendente!

26.08.217

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