VERDE QUE TE QUERO VERDE - XV
Quando não quero
máscaras, visto-me clandestinamente,
para ocultar minha verdadeira face...
e saio por ai a desfilar,
destilando (veneno?) --- não, não há
veneno na minha alma....
eu desfilo minha beleza noturna,
meu lado obscuro e secreto,
meu jeito estranho de ser...
-----em noites de lua cheia ----
quando na minha veia poética,
corre sangue gótico...
e quando tudo
volta ao normal, se preciso, coloco
máscaras, aqui ou acolá...
afinal,
quem não usa máscaras, conte a
segunda mentira...